Multi-instrumentista, o compositor piauiense EMERSON BOY, nasceu em uma família de músicos e desde cedo começou a tocar violão, sax, percussão, cavaco, entre outros, na busca de diferentes sonoridades.
Performático e experiente em música para teatro, trabalhou com vários grupos e diretores como: Sérgio Penna, Renato Cohen, Lígia Veiga - por anos na “Grande Cia de Mistérios e Novidades”. Assinou trilhas com Zeca Baleiro, Lelena Anhaia e Moacir Luz.
Dirige com Livio Tratenberg o projeto “Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo”, apoiada pelo SESC-SP, que se apresenta em diferentes pontos de São Paulo, cidades do interior paulista e, mesmo, de outros estados.
Compositor e integrante da Banda Tiroteio, produziu junto com Skova o Cd “República Federativa Brasil Pavão”, em que foi lançada a música “Eu não agüento, eu não agüento”, posteriormente gravada pelo grupo Titãs.
Emerson Boy tocou com Zeca Baleiro, Chico César, Dinho Nascimento, Otto, Cordel do fogo Encantado e outros. Após trabalhos no Brasil e exterior - Portugal, Espanha, Inglaterra, Japão - apresenta-nos, "Antídoto", CD autoral repleto de parcerias com Paulo Leminski, Cacau, Lirinha, Ortinho, Pedro Rocha.
Filho de Oeiras (PI) aguçou seus ouvidos com: lundus, valsas, leseiras, sambas de roda, cavalo piancó, folias de reis, bumbas meu boi, reisados, cocos, paus de fita, xotes, baião, forrós. Esta força sonora que hoje dá marca ao seu trabalho.
Com participações de Lirinha e Clayton (Cordel do Fogo Encantado), Dona Zica, Banda Roque Moreira (piauiense), Edvaldo Santana, Bocato, entre outros, “ANTÍDOTO” traz uma musicalidade que mostra a pluralidade dos vários ritmos e sonoridades brasileiras, como também, a memória da tradição, afirmação e renovação da musica.
Caminhando entre a tradição e a vanguarda, Emerson Boy, apresenta uma mensagem direta, arranjos arrojados e bem elaborados, antenado com a história do país. Um "ANTIDOTO" contra a tristeza e a mesmice.
"Emerson Boy é um artista plural e suas composições têm a ameaça constante de alegrias de músicas de feiras livres e mercados, além do fio afiado de quem usa versos para fazer diferença". Kiko Ferreira – Estado de Minas
"A música de Emerson Boy é tão híbrida e mestiça quanto o autor, e se manifesta na soma de referências nordestinas, de reggae, pop, rock, floclore brasileiro, e assim por diante".
Pedro Alexandre Sanches – Carta Capital
"Vem da terra de Torquato Neto, mais uma grata surpresa da música brasileira. Inquieto como o poeta conterrâneo, a música de Emerson Boy é um caldeirão fervente de grooves cheios de pimenta". Zeca Baleiro
"Coalhado de fusões rítmicas, funk, coco, reggae turbinado, com requebros dos sopros que lembram a soca".
Tárik de Sousa – Jornal do Brasil

